Quando devemos considerar que algo é justo é necessário?
Para essa pergunta jamais teremos uma resposta objetiva.
Mas para uma tomada de decisão, onde se cabe o justo e necessário, deveremos ter como pressuposto o atingimento de uma determinada causa e não o efeito, de acordo com o conhecimento da ação a ser aplicada. Isto é, de acordo com nosso empirismo, poderemos classificar se determinada ação será justa e necessária.
Mas também não podemos deixar de considerar as situações diferentes de nosso empirismo. Situações estas em que podemos chamar, a priori, de situações que expurgam nossa experiência. Situações que nos levam a: “Se penso, logo existo”.
Mas como e quando adquirimos tais conhecimentos?
Podemos afirmar que tais conhecimentos foram adquiridos de experiências vividas em outras encarnações? Podemos considerar também que tais conhecimentos são déjà vus que estavam adormecidos, apenas aguardando o nosso “despertar”? Podemos considerar que tais conhecimentos são resultantes de uma tentativa de acerto e erro constante em nossas ideias infinitas?
Sim, podemos considerar essas questões, pois elas fazem parte de um todo. Um todo que ainda não nos é permitido de forma integral, mas sim gradual.
O Julgamento do Justo e Necessário é impossível sem uma análise caridosa, com sentimentos, razão, moral e ética.
Em resumo, todos os conhecimentos, sentenças e julgamentos do que é “Justo e Necessário” estão em nós mesmos. Pois somos uma fagulha da essência do GADU, que é a infinita fonte de todo o saber, amor, bondade, ação e poder.
No fim, para que possamos tomar algumas decisões, com um pouco mais de facilidade quanto ao Justo e Necessário, deveremos também considerar o que é honesto!
Autor: Gustavo Ferreira Rezende
ARLS Fraternidade, Nº 35, Oriente de Belo Horizonte – GLMMG
Bibliografia
KANT, Immanuel – Critica a Razão Pura (Versão eletrônica do livro)
UBALDI, Pietro – Queda e Salvação
Instruções 5 e 6 do Ritual de Apr:.M:.