Faz parte de nosso comportamento humano o apego, quase irracional, aos bens materiais, principalmente àqueles que envidamos maiores esforços e para os quais sofremos um longo período de espera entre o desejo e a conquista.
Não é raro o mesmo comportamento nosso em relação às conquistas pessoais, seja no campo profissional, social e até mesmo financeiro; quando somos erigidos a qualquer condição que desnivela-nos para cima em relação a outros, por alguma distinção que nos coloque em patamares de “superioridade” tendemos ao mesmo apego que sempre nos norteou desde a infância, com relação às coisas materiais. Somos impulsionados, por forças quase imperceptíveis, a renegar pessoas e atitudes que outrora convivíamos e comungávamos na mais perfeita coerência e harmonia.
O quase “complexo” de ascensão que as efêmeras bajulações e as ilusórias vantagens nos oferecem ofuscam a nossa verdadeira personalidade levando-nos, de forma vertiginosa, à prática de atitudes incoerentes com aquilo que a…
Ver o post original 526 mais palavras